domingo, 21 de novembro de 2010

Dúvidas,....

Será que Papai Noel existe?
Como nascem os bebes?
Pq o céu é azul?
Pq ninguém vê o vento?
Qual a diferença entre meninos e meninas?
Falta muito pra chegar?
Quem está atrás da televisão ?
Camisinha é uma camisa pequena?
Com que roupa eu vou?
Será que eu vou passar?
Que curso escolher?
Já está na hora?
Pq tudo eu?
Pq eu tenho que ser a filha do meio?
Pq eu tive que ser a caçula?
Pq não se vive sem dinheiro?
Pq o trabalho é escencial?
Pq é tão bom sair de casa?
E ...pq é tão ruim pagar contas, trocar lâmpadas, cozinhar e trocar o gás?
Pq algumas coisas passam tão rápido e outras parecem demorar a eternidade?
Pq "porque sim" não é resposta?
E porque o "porque não" também não é resposta?
Afinal, existe a resposta certa?
Porque eu penso tanto?
E porque existem tantos porquês, ao invés de existir somente a opção de comprar a bicicleta?

Nossas dúdidas as veses nos pregam peças , mas prefiro acreditar que essa indecisão tbm é uma caracteristica tipica de quem tem a mente aberta, flexivel e de quem busca diferentes razões para tudo.


Por Pati e Mônica ....em BAGÉ! 21.11.2010.
Dia de Sol :)

domingo, 24 de outubro de 2010

Obrigada!

Monicão....Aproveitando o tema gostaria de agradecer do fundo do coração a postagem abaixo.... Realmente são os nossos amigos(verdadeiros) que tornam a nossa vida mais leve...Nessa época, costumo fazer um balanço de minha vida e percebo que coisas e fatos importantes, decisivos, alegres, tristes aconteceram...e que vc sempre esteve presente em todos eles...Isso só prova que a distância não separa amizades!!!

É muito bom compartilhar as coisas que a gente gosta com quem nos conhece bem, tem bom humor e sabe enxergar com bom humor as coisas simples, que às vezes não significam nada, são apenas leves como a vida deve ser. Pessoas livres de sarcasmos e ironias idiotas...Eu gosto de gente que curte o que é divertido porque sabe que não tem que ser o tempo inteiro um filósofo do mundo, cheio dos argumentos e das conclusões precipitadas. Adoro gente que não leva as coisas sempre tão a sério, como se tudo fosse uma grande competição e só importasse no mundo as suas preferências. Eu admiro quem sabe que tudo vem a seu tempo e com razões para tal.
Os meus amigos são assim...E eu adoro ter sempre a chance de conhecer pessoas com as qualidades que eu citei e que me fazem mais feliz a cada dia. Grande beijo.. Patrícia.

Abraços

No próximo final de semana a minha amiga Patrícia faz aniversário, nestes momentos começo a lembrar de tanta coisa que fizemos juntas e, confesso, da vontade de rir sozinha. Rir de coisas que somente nós achamos engraçadas, mas o que importa, nós vivemos e lembramos...
Na verdade penso como é importante compartilhar momentos leves e descontraídos de uma amizade sincera. Por exemplo, a idéia de fazer o Blog veio justamente há mais ou menos cinco meses atrás, no meu aniversário em maio, em que recebi a visita de minha amiga. Foi um fim de semana divertido em que comemoramos o meu aniversário e obviamente conversamos muito e colocamos as nossas histórias em dia! Agora é a vez de comemorar o aniversário da Pati, com certeza estarei com ela para novamente rirmos e contarmos as novidades uma para outra...
De todos estes momentos o fundamental é valorizarmos algumas coisas corriqueiras, mas importantes em nossa vida: amizade, sinceridade, humor, alegria, um abraço, um presentinho. Tudo isso demonstra o quanto precisamos uns dos outros. O quanto nossa história de vida se cruza com as histórias de outras pessoas e é assim que construímos desde pequenos nosso caráter e deixamos por onde passamos pequenas sementes de nossa identidade.
É importante valorizar estas pessoas que fazem parte de nossa vida sendo capazes de demonstrar que sem nossos amigos, sem nossas famílias, enfim sem a presença daqueles com quem trocamos afetos ou desafetos, seríamos com certeza, menos do que somos!
Por isso não poupemos abraços quando eles devem ser compartilhados com sinceridade e amizade!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ahhh...Lembrei!

Lembranças...

Sinto saudades do sol que batia lá no pátio de casa.
De repente, do nada, me pego pensando nesta trivialidade.
As casas em que morei, na minha infância tinham lá suas peculiaridades: de material, peças amplas, piso frio e em algumas peças parquet.
Na primeira casa da qual me lembro, o pátio era na frente, tinha um belo arvoredo,gramado onde a piscina de 1000 litros era instalada no verão, junto com uma rede e muitas cadeiras de vime, que iam sendo postas, à medida que as visitas chegavam pro chimarrão. Ao lado do belo gramado, seguia-se um trilho de flores que dava para a garagem, onde meu pai estacionava o Corcel Branco e a linda lambreta vermelha.
Ao vizinho da rua detrás, o quintal era um capinzal alto, servindo de moradia para várias qualidades de bichos, desde as inocentes formigas até as peçonhentas cobras que as vezes invadiam a nossa casa, nos surpreendendo. Coisas do Alegrete.

A segunda casa, não tinha aquele ar "praiano", mas era tão especial quanto, pois foi sendo erguida aos poucos. O sol que batia no pátio continuava o mesmo,e serviu de morada para muitos bixanos de estimação, dentre eles a inesquecível Verusca, uma pastor alemão que meu pai ganhou de um amigo da família ainda filhote e que nos acompanhou por muitos anos.
O portão da garagem era de ferro, totalmente manual e levava um enorme cadeado, e à medida que enferrujava , ia sendo substituido por outro idêntico de tempo em tempo .

Os móveis, calculo,eram de boa qualidade,pois alguns sobrevivem até hoje.
Com seis anos,meu pai presenteou-me com uma bicicleta, e me ensinou a "dirigí-la". Devido aos muitos tombos que levei, acredito que foi quando aprendi também a levantar e sacodir a poeira... E ainda levo isso comigo!

A nossa televisão era preto e branca nessa época.Os televisores antigos que eram os bons! Mas nunca me deixei cativar pela caixinha de fazer doido. Gostava mesmo era de brincar na rua, jogar sapata, polícia e ladrão, pega-pega, elástico, andar de patins e bicicleta, entre outros delírios infantis.

Recentemente,viajando pelas inúmeras gavetas espalhadas no grande armário de minha memória, relembrei-me dos brinquedos que eu e minha irmã aprendíamos a "fabricar" lá fora, como era chamada a nossa casa, na campanha...É engraçado falar, mas eram feitos com vestígios de qualquer material considerado "lixo", de caixas de fósforo a sabugos de milho. Há décadas. O passo a passo já não sei mais , mas juntando os tais sabugos podíamos construir um carro ou um avião, uma boneca ou o que a nossa inocente imaginação permitisse. E custava apenas o tempo que se levaria a ficar pronto. O prazo de validade... a nossa sincera satisfação! Quando criança, era tiro e queda. Hoje, porém, passadas três horas, tudo virou cinza, tal como a minha feliz infância.

Por Patrícia Teixeira \\agosto 2010.
Dedico ao meu pai! .........e que todos os papais possam estar na lembrança de seus filhos! Feliz dia dos pais!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Fé, coragem e determinação...

Nem todos os dias de nossa vida fluem facilmente. Ao contrário, a experiência e maturidade surgem da superação das dificuldades somadas aos momentos de alegria e felicidade, para que o desânimo não tome conta de nosso ser.

Sendo assim, depois de um dia difícil a melhor coisa a fazer é descansar, com um bom banho quente e por algum tempo parar e esvaziar a mente. Este tempo pode ser curto, minutos bastam. Isso que alguns chamam de relaxar, esfriar a cabeça, tem um efeito e tanto no dia-a-dia.

Mas eu diria que depois de esfriar a cabeça temos que pensar no quanto o nosso dia foi difícil e dedicá-lo a alguma coisa em especial. Quando passo por qualquer dificuldade, eu tento lembrar aonde quero chegar. Além disso, lembro das pessoas que amo e confio e assim renova-se nossa motivação e energia.

O dia foi complicado, é assim mesmo, pois viver exige uma boa dose de coragem e determinação.
Levantar e ir trabalhar todo dia, todo dia pode tornar-se uma rotina cansativa, mas ao mesmo tempo podemos tranformar esta rotina em um novo aprendizado... mesmo que façamos as mesmas coisas, sempre, podemos descobrir maneiras diferentes de alcançar o mesmo objetivo.

Podemos nos desafiar a atingir um alvo diferente hoje.Mas e se tudo deu errado, não saiu como o planejado? Bom a palavra mágica recomeçar serve para estes momentos: nem tudo vai dar certo sempre, mas cair não significa desistir de camihar...

Portanto três palavras resumem "o espírito da coisa": FÉ, CORAGEM E DETERMINAÇÃO. Isso vale para nossa vida toda!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

"Até que ponto se busca algo? Qual o limite? Até enquanto a vontade existir e encorajar? Até alcançar o que se busca? Ou pelo momento que a esperança perder sua força, num alerta sobre nossa impotência em face do objetivo? Ou ainda até o ponto em que a massa física, impulsionada pelos estímulos mentais, suportarem o peso de todos os impasses?

O tempo cuida de encontrar as respostas para as dúvidas que afligem a existência. Ocorre que algumas respostas suscitam novas perguntas e dúvidas. Contudo, temos retirado das conclusões anteriores algumas lições importantes e proveitosas, que acabam enriquecendo o conhecimento do mundo e da sua complexa engrenagem. É a experiência.

Parece que a experiência nos deixa mais ricos em opções. Se a ignorância é a causa do sofrimento, o conhecimento é o seu atenuador. Conhecendo o caminho, sabemos como chegar. Entendendo-o, chegamos com menos sofrimento. Um preceito básico.

Inexperiência deixa o espírito tão vulnerável quanto a maturidade apurada. Na primeira não temos as respostas exatas, mas como a juventude desconhece o perigo, a impetuosidade afasta o medo e leva o corpo a agir. Por outro lado, a maturidade proporciona sabedoria e domínio, mas cria medos.Medos como o da solidão, da velhice e da morte aterrorizam, na grande maioria, aqueles que alcançaram a maturidade mental. Sociável por natureza, o homem se apavora frente à possibilidade de conviver com a solidão. Esta, com mais freqüência, ocorre na fase da velhice.

A morte não se torna uma preocupação da juventude porque o ser humano espera contar com a velhice. Mas não custa lembrar: esta, por mais chata que seja, sempre é melhor que aquela. Razão: estatísticas mostram que a maioria dos suicidas se arrepende do ato precipitado.

Voltando ao início do questionamento, pergunto-me: "Até onde somos capazes de insistir em determinado rumo ou projeto?" Até onde provarmos que ele valerá o esforço. Esta é uma resposta convincente, talvez. E se provarmos, somente depois de anos ou décadas de envolvimento, que não valeu a pena? Tudo vale enquanto não se prove o contrário.

O correto certamente é campear a antecipação do conhecimento, reduzindo a ignorância ao mínimo. Não importa se vai aprender com o erro, o que importa é aprender. E se possível, com o mínimo de erros, claro!


Numa canção Tim Maia diz que precisa contar suas agruras ao mundo inteiro, que não pode ouvi-lo. E ele acaba por aceitar que na vida uns nascem para sofrer enquanto outros riem.


Prefiro seguir o caminho de Raul quando ensina algo mais animador ao cantar que a canção e a vitória não estão perdidas. E que é de batalhas que se vive. A lição é simples: Se errar, tente outra vez!"

terça-feira, 15 de junho de 2010

Corações cor de rosa!

Este nosso blog está muito parado, pouco emocionante!Não está refletindo nenhum pouco a realidade agitada e vibrante de nossas vidinhas normais, porém, intensas!
Bom, talvez seja porque a vida anda assim que não estamos escrevendo nada. Escrever exige parar uns minutos e pensar. Este fim de semana embora eu tenha tido bastante tempo para isso, não estava inspirada. Dia 12 de junho, sábado era dia dos namorados e eu só via lojas decoradas de corações cor de rosa e casais felizes andando de mãos dadas. Neste clima romântico pensei duas coisas:
Primeira: Como é emocionante as pessoas serem felizes e amarem-se mutuamente (meu lado romântico).
Segunda: Como é rídiculo haver tantas datas a serem comemoradas que acabam incentivando consumo, consumo e mais consumo! (Meu lado crítico).
Enfim, o que fiz no fim de semana do dia dos namorados e do popular Santo Antonio? Em resumo curti minha solteirisse, curti sair com as amigas, curti olhar sozinha um filme na TV e chorar feito uma doida e olha que era um musical. Curti estar bem comigo mesma!
Acho que estas pequenas coisas que fazemos tornam a vida mais alegre, mais leve, mais cor de rosa, como os corações das vitrines.
É a vida, simples e bela. Sem esquecer dos contras que precisamos criticar e superar!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Eu Li...

Bom, gosto muito de ler e algumas leituras chamam minha atenção, permitem reflexão, ou fazem a imaginação voar!
Estes trechos me fizeram pensar:
“Nada pode o homem amar tanto como a si mesmo. Nada pode temer o homem tanto como a si mesmo”
Nisto, consiste nossa humanidade amar, errar, consertar... Pensar em nós mesmos, conhecer a nós mesmos e ligar isso a convivência com os outros. Algumas vezes esta convivência é penosa e difícil, mas outras vezes é maravilhosa. Penso que nascemos para desfrutar da alegria, da felicidade e da plenitude. Porém a nossa vida seria incompleta, vazia de sentido se tudo fosse “um mar de rosas”, como sorrir se não conhecemos o gosto das lágrimas? E ao Como resistir às dores se não nos animarmos com a esperança dos sorrisos?
Consiste nisto “amar o mundo e a vida, amar mesmo sob suplícios, estar aberto com gratidão a todo raio de sol, e mesmo no sofrimento não desaprender totalmente a sorrir esta doutrina de toda a poesia autêntica não envelhece nunca e é hoje mais necessária e digna de gratidão do que nunca”! Pois está aí algo que deve nos acompanhar sempre: gratidão, afinal de contas o que podemos conquistar sozinhos? Sempre precisamos dos outros. Outros: pais, amigos, colegas, professores, outros inimigos, pois até estes podem nos fazer crescer e aprender. Outros: irmãos, namorados, outros seres... Porque algumas vezes esquecemos que somos um conjunto no universo e neste conjunto a harmonia é fundamental, o raio de sol a gota de orvalho, o vento, o ar, o vegetal, o animal... Meu Deus! Tantas coisas pelas quais devemos ser gratas...
E pra finalizar eu li ainda que “todo o movimento de nossa alma no qual ela mesma se sensibiliza e pressente sua vida, é amor. Feliz, portanto quem consegue amar muito”. Agora eu penso, será que conseguimos ser felizes? Ou nos apegamos a bobagens, sejamos autênticos e humildes a ponto de perceber a importância da gratidão, do amor, do reconhecimento do outro em nossa vida! Assim seremos felizes mesmo enfrentando dificuldades.
16/03/2010
Mônica de Souza Trevisan
Trechos entre aspas foram retirados do livro “Quem pode amar é Feliz”
Autor: Hermann Hesse

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Por onde anda sua humildade?

Por que é tão difícil encontrarmos pessoas que tenham a humildade em suas características? O orgulho, a vaidade, o poder, a soberania e arrogância parecem sempre se sobrepor nas relações humanas. Algumas pessoas consideram o humilde como um ser menos digno, com menos potencial, menos capaz. Quanta ignorância! E assim querem ser tudo, menos humildes. Pisam nos outros, como se estivessem lidando com seres isentos de qualquer sentimento. Na verdade, tratam aos outros dessa maneira, pois não consideram os próprios sentimentos, pois ter sentimento pode representar ser "fraco". Não respeitam nada nem ninguém, pois também não se respeitam. Apenas estendem aos outros a maneira como foram tratadas na maior parte de suas vidas, e infelizmente, como ainda se tratam. No fundo, sentem que não são merecedores de amor e assim se tornam incapazes de amar, tornando as relações com quem se envolvem como grande fonte de sofrimento.

A pessoa arrogante, orgulhosa, não conquistou a humildade, pois não sabe apreciar e valorizar a simplicidade. Tem sempre que demonstrar seu ar de superioridade, menosprezando quem está ao seu lado, pois acredita ser esse o caminho que irá garantir ser reconhecido. Desprezar o outro, o faz acreditar que é melhor, superior.

Claro que falar de humildade não torna ninguém humilde. Mas por que é tão difícil praticar a humildade? Nossa sociedade ainda e, infelizmente, associa humildade com inferioridade, fraqueza, submissão e até pobreza. Quando, na verdade, está relacionada com distinção, respeito, gentileza, sensibilidade, graciosidade, simplicidade e, principalmente, autoconhecimento! Afinal, quem tem plena consciência do seu valor pessoal não precisa se exaltar, se mostrar aos outros, nem se comparar. Não precisa gritar para que todos ouçam o quanto é melhor! Não sente necessidade de exibir sua capacidade, seu poder, prestígio ou cultura, porque tem consciência de seus valores internos. Não precisa diminuir o outro para que consiga se elevar.

As pessoas humildes realçam e valorizam as "pequenas grandes" conquistas do dia-a-dia em sua essência. Tratam as outras pessoas como seres dignos de respeito, pois possuem a capacidade de se colocarem no lugar do outro em seu sofrimento. E você, como se comporta perante o sofrimento de quem ama e das pessoas que sequer conhece? Como trata as pessoas que estão à sua volta? Como valiosos presentes em sua vida ou como se estivessem sempre atrapalhando? Como enfrenta as dificuldades que surgem em seu caminho? Como trata aqueles que por vezes o machucam? Com humildade, serenidade, confiando em sua capacidade de superar e aprendendo com cada uma dessas pessoas ou julgando-as e condenando-as? Por que, por vezes, se torna tão complicado ser flexível diante de alguns acontecimentos? Por que tendemos agir por impulsividade, sem pensar e sem analisarmos as próprias atitudes, como se só o outro fosse errado? Por sermos superiores? Sermos o certo? Quem nos garante que agimos da melhor maneira? Será que somos honestos com o outro como gostaríamos que fossem conosco? Creio que seja preciso um tempo para refletir sobre essas questões e conseguir responder essas perguntas. Afinal, ninguém é superior a ninguém, apenas podemos, sim, estar em momentos ou estágios diferentes, apenas isso.

Pode ser valioso também aprofundar essa análise em sua infância. Conviveu com pessoas arrogantes, orgulhosas? A criança que convive com o preconceito, incompreensão, críticas excessivas, pais inseguros, inflexíveis, excessivamente exigentes, dominadores, pode ter dificuldade quando adulto de desenvolver a humildade, pois para ser aprovada era necessário muitas vezes ser igual, experimentando sempre uma sensação de carência. Assim, se tornam pessoas orgulhosas, não de quem são, mas de quem acreditam ser. O orgulho, arrogância, em geral, faz parte de pessoas com pouco autoconhecimento, por não se conhecerem precisam passar uma imagem de pessoas seguras, exatamente ao contrário do que verdadeiramente sentem. Pisam nos outros como sentem que foram pisadas durante parte de sua vida. Estão sempre buscando corresponder às expectativas dos outros para serem aceitas, ignorando os próprios sentimentos e quem são na verdade. Isso pode gerar um sentimento crônico de insatisfação, buscando sempre ser admirada de alguma maneira. Acredita que o externo, com seus aplausos e reconhecimento, através de sua vaidade extrema e pela busca de status, poderão compensar a falta de contato com seu mundo interior, que na verdade, sequer conhece. Com isso, busca transmitir uma imagem idealizada de ser extremamente importante, não importando os meios pelo qual irá atingir essa imagem. Mas será que vale mesmo a pena ser orgulhoso, arrogante? Será que vale perder por orgulho? Vale perder uma amizade? É mais importante manter sua imagem do que ser humilde o suficiente para admitir seu erro ou pedir desculpas? Por que não ser mais amoroso consigo mesmo e aos poucos perceber a riqueza de existe dentro de si? Por que não mudar a maneira de tratar a si mesmo e estender aos outros? Por que não perceber que o aplauso mais significativo com certeza sempre será o seu? Pense sobre isso, acima de tudo com muita, muita humildade!


Pensemos a respeito!!!

Abraços
Pathy

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O Tempo não Para

Faz tempo que não escrevo nada, nem penso com as palavras. Tenho pensado mais com o movimento, com o fazer, ou, nos pequenos momentos de pausa.

Antes de dormir, logo ao acordar. Gosto de pensar caminhando. Bem mas o que quero dizer é exatamente isso, a vida, o tempo, como diria Cazuza, NÃO PARA!

E eu também, só paro mesmo o necessário para meu descanso... pelo menos nesta época em que vivo hoje... Mas não parar não significa não se aprofundar nos pensamentos... Penso, por exemplo, como a vida anda apressadamente, como as pessoas se cruzam nas ruas e não notam a existência do outro, não se percebem... Em compensação, há momentos em que nem precisamos ver para lembrar. Uma simples divagação, um perfume, ou somente ficar uns instantes sem pensar em nada e de repente algo ou alguém aparece e toma conta de nossos pensamentos! Nestes momentos eu geralmente procuro me divertir com o que já fiz.

Também procuro refletir se fiz a coisa certa na hora certa, mas não para me julgar, apenas para aprender com o já vivido. Algo um pouco difícil, vencer as teimosias, pois geralmente repetimos nossos erros até buscar outros caminhos.

Mas não era bem isso que eu tinha planejado escrever, na verdade queria falar da possibilidade de parar e de pensar profundamente. Com todo o movimento que o mundo exige, ou que nos obrigamos, não podemos nos perder! Para isso usamos a lembrança, a imaginação a reflexão. Para exercitar nossa capacidade de aprender, o que somos e o que as outras pessoas são para nós. Aprender o que eu faço e a importância do que eu faço. Descobrir coisas belas no meio de nossos dias tão movimentados e viver cada instante com intensidade e honestidade.

O movimento se associado à reflexão permite que não desviemos de nossos princípios e razões de ser humanos.

Mesmo que o tempo não pare!

Mônica

domingo, 16 de maio de 2010

Alunos da Vida!

Em primeiro lugar, isso de trabalho e estudo como nos ensinaram é uma puta lorota. Não é só isso.

Como nos ensinaram, devemos ir pra escola e estudar, obedecer o professor ou professora, pegar livros, ler, escrever no caderno, fazer dever de casa, trabalhos diversos, etc.
Trabalho segue o mesmo caminho: seja empregado, vai pro local de serviço, faz o serviço, pára pro almoço, volta, faz o mesmo serviço, trabalha mais um pouco, saí, volta pra casa, descansa e repete o ciclo.
Meu, que porre! Que droga! Que m*!

Sua vida foi definida em nascer, crescer, estudar, trabalhar, casar, ter filhos, envelhecer e morrer. Qualquer coisa feita fora disso é proibido. ( Autor anônimo ).

Essa afirmação acima é absolutamente verdadeira e nos leva a uma vida rotineira, sem maiores atrativos. Nos chateamos, depois de passado um tempo pela monotonia das coisas. Estudar deixa de ser prazeroso, o trabalho vira um inferno, não raro causando estresse nas pessoas. Isso tudo porque estamos seguindo a afirmação acima.
Porquê seguimos? Vai saber...A meu ver, seguimos porque se não seguirmos, seremos mortos de forma violenta e cruel por um raio que transpassará nossa cabeça! ( Embora eu pessoalmente nunca tenha visto acontecer com nenhum de meus conhecidos; mas deve ser algo nesse sentido. xD )

Não precisa ser asssim. Trabalhar e estudar não precisa ser uma obrigação, pode ser um prazer.Como? Bem, vamos ver isso. Em primeiro lugar "trabalhar" envolve não só o trabalho comum ao qual estamos acostumados, mas sim trabalhar a nós mesmos, o que sabemos e como nos relacionamos com outrem. Só que esse trabalho não tem chefe chato, não tem local inadequado, não tem relógio, não tem pausa pra almoço, não tem nada! Então porque não trabalhar? Olhe-se no espelho, fiquem por algum tempo prestando atenção nos pensamentos que passam pela sua mente sem parar graças ao inconsciente, olhe as pessoas, como elas são fisicamente, note como elas falam, perceba que aquela conhecida puxa no "s" quando fala algo como "assim". Observe. Olhe as árvores, olhe pros pássaros que estão nela, pra onde eles vão. Observe sua casa, seu quarto, seus parentes, estude-os, trabalhe-os.
Estude você mesmo.
Conheça a si mesmo.
Se você conhece a si mesmo, se estuda, se trabalha você vai passar a compreender melhor as coisas do mundo.
E logicamente de você perante o mundo. Eu acho muito triste ver gente adulta que não tem a mínima noção do que trabalhar e estudar significam. Ficam achando que é pegar livro só quando vai pra escola / faculdade, que é só trabalhar quando está em casa / serviço, não, não, nada disso!

Quando falamos trabalho e estudo, falamos disso: de estudar além do estudo convencional e trabalhar outras coisas além do trabalho corriqueiro, do dia-a-dia.

Tente fazer algo novo hoje. Seja interiormente ou exteriormente. Pegue um livro que você sempre teve vontade de ler e o leia. Ouça uma música que você não costuma ouvir, ande por uma rua que você não andou ainda e veja ao redor! Somos limitados por sermos seres humanos, mas o mundo é vasto. Busque o mundo!
Não só pros outros, mas para você mesmo. Trabalhe e estude de fato, não só como lhe disseram que deveria ser.
Vá além. É isso.