quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Desfazer e Refazer

Desfazer, refazer



Estou impaciente, inquieta, ao mesmo tempo cansada.

Sinto um desconforto estranho como se fosse necessário desconcertar algo.

Desfazer e refazer.

Ou somente buscar algo novo que acrescente a rotina do dia-a-dia no trabalho.

Enfim é preciso mudar a rotina, encontrar algo que diferencie um dia do outro.

Noto que querendo ou não, viramos escravos dos horários, dos hábitos e dos pequenos afazeres.

Algumas vezes não pensamos mais, automatizamos nossas ações, e isso incomoda.

É preciso inovar, mesmo que façamos as mesmas coisas. Fazê-las de um jeito diferente.

Quem sabe olhar aos que nos cercam de uma forma diferente.

Inventar algo diferente, buscar uma nova experiência: um livro, um curso, um contato com alguém, uma conversa.

Ou um projeto maior que consiga desacomodar e impulsionar para o crescimento.

Tudo isso faz parte da motivação.

Enganam-se os que afirmam que um bom salário no final do mês e seguridade no trabalho são o suficiente para motivar.

Eu penso que novos desafios são fundamentais.

Se o lugar em que estou não proporciona isso, é necessário buscar por conta própria os novos desafios

Buscar de forma que seja possível conciliar com tudo que faz parte da rotina.

Refazer a rotina incluindo novidades que depois viram rotina novamente... que precisam de novo ser reinventadas...

recriadas a cada novo dia... Para que assim a rotina não seja massacrante e não iniba nosso potencial criativo!

Temos tanto potencial escondido em nosas caixinhas secretas que por vezes nem percebemos e os disperdiçamos.

Desacomodar, abrir as caixas pode ser uma saída.

Desfazer e refazer...



Mônica de Souza Trevisan

08/02/2010

domingo, 21 de novembro de 2010

Dúvidas,....

Será que Papai Noel existe?
Como nascem os bebes?
Pq o céu é azul?
Pq ninguém vê o vento?
Qual a diferença entre meninos e meninas?
Falta muito pra chegar?
Quem está atrás da televisão ?
Camisinha é uma camisa pequena?
Com que roupa eu vou?
Será que eu vou passar?
Que curso escolher?
Já está na hora?
Pq tudo eu?
Pq eu tenho que ser a filha do meio?
Pq eu tive que ser a caçula?
Pq não se vive sem dinheiro?
Pq o trabalho é escencial?
Pq é tão bom sair de casa?
E ...pq é tão ruim pagar contas, trocar lâmpadas, cozinhar e trocar o gás?
Pq algumas coisas passam tão rápido e outras parecem demorar a eternidade?
Pq "porque sim" não é resposta?
E porque o "porque não" também não é resposta?
Afinal, existe a resposta certa?
Porque eu penso tanto?
E porque existem tantos porquês, ao invés de existir somente a opção de comprar a bicicleta?

Nossas dúdidas as veses nos pregam peças , mas prefiro acreditar que essa indecisão tbm é uma caracteristica tipica de quem tem a mente aberta, flexivel e de quem busca diferentes razões para tudo.


Por Pati e Mônica ....em BAGÉ! 21.11.2010.
Dia de Sol :)

domingo, 24 de outubro de 2010

Obrigada!

Monicão....Aproveitando o tema gostaria de agradecer do fundo do coração a postagem abaixo.... Realmente são os nossos amigos(verdadeiros) que tornam a nossa vida mais leve...Nessa época, costumo fazer um balanço de minha vida e percebo que coisas e fatos importantes, decisivos, alegres, tristes aconteceram...e que vc sempre esteve presente em todos eles...Isso só prova que a distância não separa amizades!!!

É muito bom compartilhar as coisas que a gente gosta com quem nos conhece bem, tem bom humor e sabe enxergar com bom humor as coisas simples, que às vezes não significam nada, são apenas leves como a vida deve ser. Pessoas livres de sarcasmos e ironias idiotas...Eu gosto de gente que curte o que é divertido porque sabe que não tem que ser o tempo inteiro um filósofo do mundo, cheio dos argumentos e das conclusões precipitadas. Adoro gente que não leva as coisas sempre tão a sério, como se tudo fosse uma grande competição e só importasse no mundo as suas preferências. Eu admiro quem sabe que tudo vem a seu tempo e com razões para tal.
Os meus amigos são assim...E eu adoro ter sempre a chance de conhecer pessoas com as qualidades que eu citei e que me fazem mais feliz a cada dia. Grande beijo.. Patrícia.

Abraços

No próximo final de semana a minha amiga Patrícia faz aniversário, nestes momentos começo a lembrar de tanta coisa que fizemos juntas e, confesso, da vontade de rir sozinha. Rir de coisas que somente nós achamos engraçadas, mas o que importa, nós vivemos e lembramos...
Na verdade penso como é importante compartilhar momentos leves e descontraídos de uma amizade sincera. Por exemplo, a idéia de fazer o Blog veio justamente há mais ou menos cinco meses atrás, no meu aniversário em maio, em que recebi a visita de minha amiga. Foi um fim de semana divertido em que comemoramos o meu aniversário e obviamente conversamos muito e colocamos as nossas histórias em dia! Agora é a vez de comemorar o aniversário da Pati, com certeza estarei com ela para novamente rirmos e contarmos as novidades uma para outra...
De todos estes momentos o fundamental é valorizarmos algumas coisas corriqueiras, mas importantes em nossa vida: amizade, sinceridade, humor, alegria, um abraço, um presentinho. Tudo isso demonstra o quanto precisamos uns dos outros. O quanto nossa história de vida se cruza com as histórias de outras pessoas e é assim que construímos desde pequenos nosso caráter e deixamos por onde passamos pequenas sementes de nossa identidade.
É importante valorizar estas pessoas que fazem parte de nossa vida sendo capazes de demonstrar que sem nossos amigos, sem nossas famílias, enfim sem a presença daqueles com quem trocamos afetos ou desafetos, seríamos com certeza, menos do que somos!
Por isso não poupemos abraços quando eles devem ser compartilhados com sinceridade e amizade!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ahhh...Lembrei!

Lembranças...

Sinto saudades do sol que batia lá no pátio de casa.
De repente, do nada, me pego pensando nesta trivialidade.
As casas em que morei, na minha infância tinham lá suas peculiaridades: de material, peças amplas, piso frio e em algumas peças parquet.
Na primeira casa da qual me lembro, o pátio era na frente, tinha um belo arvoredo,gramado onde a piscina de 1000 litros era instalada no verão, junto com uma rede e muitas cadeiras de vime, que iam sendo postas, à medida que as visitas chegavam pro chimarrão. Ao lado do belo gramado, seguia-se um trilho de flores que dava para a garagem, onde meu pai estacionava o Corcel Branco e a linda lambreta vermelha.
Ao vizinho da rua detrás, o quintal era um capinzal alto, servindo de moradia para várias qualidades de bichos, desde as inocentes formigas até as peçonhentas cobras que as vezes invadiam a nossa casa, nos surpreendendo. Coisas do Alegrete.

A segunda casa, não tinha aquele ar "praiano", mas era tão especial quanto, pois foi sendo erguida aos poucos. O sol que batia no pátio continuava o mesmo,e serviu de morada para muitos bixanos de estimação, dentre eles a inesquecível Verusca, uma pastor alemão que meu pai ganhou de um amigo da família ainda filhote e que nos acompanhou por muitos anos.
O portão da garagem era de ferro, totalmente manual e levava um enorme cadeado, e à medida que enferrujava , ia sendo substituido por outro idêntico de tempo em tempo .

Os móveis, calculo,eram de boa qualidade,pois alguns sobrevivem até hoje.
Com seis anos,meu pai presenteou-me com uma bicicleta, e me ensinou a "dirigí-la". Devido aos muitos tombos que levei, acredito que foi quando aprendi também a levantar e sacodir a poeira... E ainda levo isso comigo!

A nossa televisão era preto e branca nessa época.Os televisores antigos que eram os bons! Mas nunca me deixei cativar pela caixinha de fazer doido. Gostava mesmo era de brincar na rua, jogar sapata, polícia e ladrão, pega-pega, elástico, andar de patins e bicicleta, entre outros delírios infantis.

Recentemente,viajando pelas inúmeras gavetas espalhadas no grande armário de minha memória, relembrei-me dos brinquedos que eu e minha irmã aprendíamos a "fabricar" lá fora, como era chamada a nossa casa, na campanha...É engraçado falar, mas eram feitos com vestígios de qualquer material considerado "lixo", de caixas de fósforo a sabugos de milho. Há décadas. O passo a passo já não sei mais , mas juntando os tais sabugos podíamos construir um carro ou um avião, uma boneca ou o que a nossa inocente imaginação permitisse. E custava apenas o tempo que se levaria a ficar pronto. O prazo de validade... a nossa sincera satisfação! Quando criança, era tiro e queda. Hoje, porém, passadas três horas, tudo virou cinza, tal como a minha feliz infância.

Por Patrícia Teixeira \\agosto 2010.
Dedico ao meu pai! .........e que todos os papais possam estar na lembrança de seus filhos! Feliz dia dos pais!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Fé, coragem e determinação...

Nem todos os dias de nossa vida fluem facilmente. Ao contrário, a experiência e maturidade surgem da superação das dificuldades somadas aos momentos de alegria e felicidade, para que o desânimo não tome conta de nosso ser.

Sendo assim, depois de um dia difícil a melhor coisa a fazer é descansar, com um bom banho quente e por algum tempo parar e esvaziar a mente. Este tempo pode ser curto, minutos bastam. Isso que alguns chamam de relaxar, esfriar a cabeça, tem um efeito e tanto no dia-a-dia.

Mas eu diria que depois de esfriar a cabeça temos que pensar no quanto o nosso dia foi difícil e dedicá-lo a alguma coisa em especial. Quando passo por qualquer dificuldade, eu tento lembrar aonde quero chegar. Além disso, lembro das pessoas que amo e confio e assim renova-se nossa motivação e energia.

O dia foi complicado, é assim mesmo, pois viver exige uma boa dose de coragem e determinação.
Levantar e ir trabalhar todo dia, todo dia pode tornar-se uma rotina cansativa, mas ao mesmo tempo podemos tranformar esta rotina em um novo aprendizado... mesmo que façamos as mesmas coisas, sempre, podemos descobrir maneiras diferentes de alcançar o mesmo objetivo.

Podemos nos desafiar a atingir um alvo diferente hoje.Mas e se tudo deu errado, não saiu como o planejado? Bom a palavra mágica recomeçar serve para estes momentos: nem tudo vai dar certo sempre, mas cair não significa desistir de camihar...

Portanto três palavras resumem "o espírito da coisa": FÉ, CORAGEM E DETERMINAÇÃO. Isso vale para nossa vida toda!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

"Até que ponto se busca algo? Qual o limite? Até enquanto a vontade existir e encorajar? Até alcançar o que se busca? Ou pelo momento que a esperança perder sua força, num alerta sobre nossa impotência em face do objetivo? Ou ainda até o ponto em que a massa física, impulsionada pelos estímulos mentais, suportarem o peso de todos os impasses?

O tempo cuida de encontrar as respostas para as dúvidas que afligem a existência. Ocorre que algumas respostas suscitam novas perguntas e dúvidas. Contudo, temos retirado das conclusões anteriores algumas lições importantes e proveitosas, que acabam enriquecendo o conhecimento do mundo e da sua complexa engrenagem. É a experiência.

Parece que a experiência nos deixa mais ricos em opções. Se a ignorância é a causa do sofrimento, o conhecimento é o seu atenuador. Conhecendo o caminho, sabemos como chegar. Entendendo-o, chegamos com menos sofrimento. Um preceito básico.

Inexperiência deixa o espírito tão vulnerável quanto a maturidade apurada. Na primeira não temos as respostas exatas, mas como a juventude desconhece o perigo, a impetuosidade afasta o medo e leva o corpo a agir. Por outro lado, a maturidade proporciona sabedoria e domínio, mas cria medos.Medos como o da solidão, da velhice e da morte aterrorizam, na grande maioria, aqueles que alcançaram a maturidade mental. Sociável por natureza, o homem se apavora frente à possibilidade de conviver com a solidão. Esta, com mais freqüência, ocorre na fase da velhice.

A morte não se torna uma preocupação da juventude porque o ser humano espera contar com a velhice. Mas não custa lembrar: esta, por mais chata que seja, sempre é melhor que aquela. Razão: estatísticas mostram que a maioria dos suicidas se arrepende do ato precipitado.

Voltando ao início do questionamento, pergunto-me: "Até onde somos capazes de insistir em determinado rumo ou projeto?" Até onde provarmos que ele valerá o esforço. Esta é uma resposta convincente, talvez. E se provarmos, somente depois de anos ou décadas de envolvimento, que não valeu a pena? Tudo vale enquanto não se prove o contrário.

O correto certamente é campear a antecipação do conhecimento, reduzindo a ignorância ao mínimo. Não importa se vai aprender com o erro, o que importa é aprender. E se possível, com o mínimo de erros, claro!


Numa canção Tim Maia diz que precisa contar suas agruras ao mundo inteiro, que não pode ouvi-lo. E ele acaba por aceitar que na vida uns nascem para sofrer enquanto outros riem.


Prefiro seguir o caminho de Raul quando ensina algo mais animador ao cantar que a canção e a vitória não estão perdidas. E que é de batalhas que se vive. A lição é simples: Se errar, tente outra vez!"