quinta-feira, 3 de junho de 2010

Eu Li...

Bom, gosto muito de ler e algumas leituras chamam minha atenção, permitem reflexão, ou fazem a imaginação voar!
Estes trechos me fizeram pensar:
“Nada pode o homem amar tanto como a si mesmo. Nada pode temer o homem tanto como a si mesmo”
Nisto, consiste nossa humanidade amar, errar, consertar... Pensar em nós mesmos, conhecer a nós mesmos e ligar isso a convivência com os outros. Algumas vezes esta convivência é penosa e difícil, mas outras vezes é maravilhosa. Penso que nascemos para desfrutar da alegria, da felicidade e da plenitude. Porém a nossa vida seria incompleta, vazia de sentido se tudo fosse “um mar de rosas”, como sorrir se não conhecemos o gosto das lágrimas? E ao Como resistir às dores se não nos animarmos com a esperança dos sorrisos?
Consiste nisto “amar o mundo e a vida, amar mesmo sob suplícios, estar aberto com gratidão a todo raio de sol, e mesmo no sofrimento não desaprender totalmente a sorrir esta doutrina de toda a poesia autêntica não envelhece nunca e é hoje mais necessária e digna de gratidão do que nunca”! Pois está aí algo que deve nos acompanhar sempre: gratidão, afinal de contas o que podemos conquistar sozinhos? Sempre precisamos dos outros. Outros: pais, amigos, colegas, professores, outros inimigos, pois até estes podem nos fazer crescer e aprender. Outros: irmãos, namorados, outros seres... Porque algumas vezes esquecemos que somos um conjunto no universo e neste conjunto a harmonia é fundamental, o raio de sol a gota de orvalho, o vento, o ar, o vegetal, o animal... Meu Deus! Tantas coisas pelas quais devemos ser gratas...
E pra finalizar eu li ainda que “todo o movimento de nossa alma no qual ela mesma se sensibiliza e pressente sua vida, é amor. Feliz, portanto quem consegue amar muito”. Agora eu penso, será que conseguimos ser felizes? Ou nos apegamos a bobagens, sejamos autênticos e humildes a ponto de perceber a importância da gratidão, do amor, do reconhecimento do outro em nossa vida! Assim seremos felizes mesmo enfrentando dificuldades.
16/03/2010
Mônica de Souza Trevisan
Trechos entre aspas foram retirados do livro “Quem pode amar é Feliz”
Autor: Hermann Hesse

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